Thêmes Lemos Entrevista | Joaquim Barroso Treinador de Andebol
Oiiêe fofinhas, tudo bem?Comigo está tudo ótimo, graças a DEUS.
É com muito prazer que hoje venho trazer uma entrevista "pra lá de especial".
E digo especial, porque o Joaquim Barroso foi também uma fonte de inspiração para a minha vida.
Vou contar um pouquinho da minha experiência com o Andebol para chegarmos até ao Joaquim Barroso.
Eu era viciada em Andebol (Handball) no Brasil, mas, por ainda não ter idade suficiente, não me deixavam jogar no time da escola. Vim então para Portugal com essa grande paixão, mas quando cheguei aqui descobri que na minha escola não havia essa modalidade. Fiquei triste, mas logo fui perguntar ao meu professor de educação física, o famoso José Guilherme, grande figura no desporto e grande fonte de inspiração para mim também, se ele não tinha interesse em formar uma equipe, tamanho foi o meu espanto, quando ele me respondeu: Você é a menina que eu estava esperando!
Estou querendo formar uma equipe, se conseguires juntar as garotas, a formaremos hoje mesmo. Nossa, a alegria tomou conta de mim, de uma forma tão tremenda, eu não podia acreditar.
Sempre foi o meu sonho, e ele iria se realizar. Procurei como louca, meninas na escola e consegui, o nosso TEAM estava formado. E ele me deu a grande honra, me colocou durante todos os nossos anos de equipe como capitã. No inicio, as abadas (goleadas) eram enormes. Chegamos a perder de 45 a 3 :) Mas ao longo do tempo fomos evoluindo. e nos tornando campeãs. Ganhamos troféus, honra ao mérito, eu ganhei troféu de jogadora mais dedica...hehheheh...a minha irmã Thaiane, de melhor jogadora...jogadoras entraram...jogadoras saíram e crescemos; vindo então novas jogadoras para o nosso lugar e foi ai que a GRANDE FIGURA DO JOAQUIM, apareceu na vida das meninas e o team DIAMANTINA NEGRÃO passou a ser chamado GO.BLACKS.
Me sinto muito feliz em saber que por causa de uma simples iniciativa minha e do Jose Guilherme, fizemos história em Portugal. Tivemos um olheiro que nos levaria, à mim e à minha irmã Thaiane, para jogar na Seleção Portuguesa de Andebol, e infelizmente não podemos ir, porque ainda não tinhamos a dupla nacionalidade. Foi bastante triste para mim, mas segui tentando, estudei educação física, mas depois de tudo isso a minha vida tomou rumos diferentes, hoje estou como blogueira, e olhem que engraçado, por causa dessa minha nova profissão, posso com toda a facilidade do mundo, me infiltrar em todas as profissões, não é engraçado? Posso assim conhecer e dar às minhas leitoras à conhecer, figuras maravilhosas com o JOAQUIM BARROSO, que também fez parte da minha história e da história de Portugal.
Graças a Deus tive a oportunidade de realizar o meu sonho, e o de muitas meninas; crescemos como pessoas, desportistas e mulheres.
Depois de algum tempo, depois de ser mãe, voltei, ao agora, GOBLACKS, e foi ai que conheci o Quim, essa Pessoa adorável, cara de bravo e doçura no coração e hoje é esse GRANDE HOMEM, GRANDE TREINADOR E PAI DE FAMÍLIA, que se tornou um paizão de várias garotas no desporto, quero deixar agora, que ele se apresente a vocês, meus queridos leitores.
Antes de passarmos às perguntas que me irão ser colocadas, quero deixar aqui bem expresso em primeiro lugar, o prazer que sinto em poder colaborar com o teu projecto e em segundo lugar manifestar a minha grande admiração pela vossa união e apoio entre todas, fazendo da vossa família um exemplo a seguir. Em terceiro lugar vou pedir desculpa às leitoras e leitores, mas tenho como defeito o de me alongar por vezes nas respostas.
(Joaquim, muito obrigada por suas lindas palavras e sinta-se totalmente a vontade, esse cantinho é seu)
Mulheres Delicadas:
Joaquim onde nasceu e quantos anos tem?
Joaquim Barroso:
Sou do tempo em que ainda nascíamos em casa com o auxílio de uma parteira. Nasci em Castelo Branco, na casa dos meus avós, numa zona muito típica e perto do castelo da cidade. Batia o relógio as 06H00 da manhã do dia 30 de julho do ano de 1959. Foi uma romaria a casa dos meus avós, porque todos queriam ver o bebé grande, com umas mãos e pés enormes.
Mulheres Delicadas:
Sabemos o quanto ama o desporto. quando e como descobriu a paixão pelo Andebol?
Joaquim Barroso:
Dizes bem. Sempre amei o desporto e ele esteve sempre presente em grande parte da minha vida. No início da minha etapa estudantil, no chamado ciclo preparatório e mais tarde já no Liceu Nacional de Portalegre, tive a oportunidade de praticar diversos desportos: basquetebol, voleibol, atletismo, andebol e futebol. Contudo e embora tivesse facilidade em todos eles, na cidade de Portalegre havia dois desportos “reis”: O Andebol e o Futebol. Andei muito indeciso entre os dois, pratiquei-os intensamente, chegando inclusive com 16 anos a ser o 3º guarda-redes do Desportivo Portalegrense, equipa com ambições de subir à primeira divisão nacional. Contudo a paixão pelo andebol foi mais forte e optei por esta maravilhosa modalidade
Mulheres Delicadas:
Treinei consigo durante pouco tempo, porém tenho irmãs que foram suas jogadoras durante muito tempo e têm uma adoração por si descomunal,
o que fez para conquistar o respeito, carinho e admiração das suas jogadoras?
Joaquim Barroso:
Essa pergunta faz-me sorrir, pois não serei eu certamente a melhor pessoa para responder, mas sim o grupo. Mas tenho uma pequena estória que remota ao início de tudo, mas que não abona em meu favor. Descobri por mero acaso que existia andebol em Albufeira. A minha irmã ligou-me para ir ver o jogo da minha sobrinha, já que a equipa de Portalegre vinha jogar a Albufeira contra a equipa local. Estranhei porque nunca tinha ouvido falar de andebol nesta cidade. Fui ao pavilhão ver o jogo e o “bichinho” do andebol começou logo a fervilhar. Pedi para ser apresentado ao Professor José Guilherme (grande homem do andebol em Albufeira) e após um curto historial do meu passado desportivo, perguntei-lhe se tinha alguma vaga para treinador. Vi-o sorrir abertamente, e depois de me dizer que “eu lhe tinha caído do céu”, perguntou-me se queria treinar masculinos ou femininos. Dentro das chamadas regras da cortesia, pois quem se oferece não tem direito de escolha, retorqui-lhe que não importava, o que eu pretendia era treinar uma equipa (mas rezando por dentro: “femininos não por favor…”). “Bem”, responde-me ele, “já que assim é, vai ficar com a minha melhor equipa, a de juvenis femininos”. Agradeci-lhe por fora, e por dentro gritei contra a minha “delicadeza” que me fez calhar uma equipa de femininos. Pior fiquei quando incógnito fui ver um treino da famigerada “melhor equipa”. Bem eram terríveis, e este adjectivo pecava muito por defeito. Pensei comigo, estou tramado. Mas haveria certamente muitas estórias para contar, no seguimento deste pensamento. O que é facto é que crescemos como grupo, sempre com um sentido muito grande de lealdade, e hoje sinto-me muito honrado em ter participado no crescimento daquelas adolescentes que hoje já são mulheres e algumas mães de filhos. Sinceramente não estou nada arrependido de ter ficado com aquela equipa das “terríveis”. Fiquei fã da postura das mulheres no desporto.
Conseguiu sempre conciliar bem o trabalho e o ser treinador?
Joaquim Barroso:
Por vezes foi muito difícil e não nos podemos esquecer de um terceiro elemento muito importante que é a família. Para além de ser um treinador muito exigente com as atletas, sou em primeiro lugar muito exigente comigo mesmo. Era e é impensável, ir para um treino, sem o mesmo estar devidamente planeado e preparado e sem saber o que iriamos fazer. Isso levou-me a perder muito tempo, com a pesquisa, com o estudo e com o visionamento de jogos para poder proporcionar o melhor. Foram tempos algo difíceis, principalmente para a família, que se queixava da minha ausência. Mas acho que consegui um compromisso de entendimento entre esta trilogia.
Sabemos que muitos clubes e equipas acabam, por falta de apoio do governo. Considera que Portugal ainda deixe muito a desejar, na área do desporto federado?
Joaquim Barroso:
Existe certamente, muito a fazer, por parte das entidades oficiais, pelo desporto. Sobretudo em tempos de crise, é quando os clubes e associações sentem a redução dos apoios. Contudo tenho a minha opinião própria. Acho essencialmente que os clubes se habituaram a viver de apoios, provenientes geralmente das autarquias, e deixaram de procurar outras fontes de receita. Logo quando a redução dos apoios se fez sentir, em muitos casos tendo sido quase reduzidos a zero, os clubes não se conseguiram orientar para novos rumos. Assim o desporto, um bem essencial da sociedade, ficou muito caro, pouco disponível para os jovens, e cada vez menos disponível para todos.
Você está ligado ao Desporto e tem um filho, O Tomás, que é jogador de basquete para o benfica. Acha que a sua paixão pelo desporto o influenciou?
Joaquim Barroso:
O caso do Tomás é um caso à parte. Ele sempre foi um apaixonado pelo desporto desde muito pequeno e sempre foi muito competitivo. Poderá ter havido alguma influência, mas acho que esta paixão sempre esteve dentro dele. Ainda me lembro de há uns anos atrás, nos tempos da escola primária, por diversas vezes a mãe era chamada à escola para ir levar a bomba da asma, porque ele tinha passado o intervalo todo a jogar à bola e estava com falta de ar. Então se era o caso de ter perdido o jogo, ficava doente, vermelho de raiva e com a crise de asma em último grau. Não havia nada a fazer. Ele era assim mesmo.
Qual foi a experiência mais marcante como treinador?
Joaquim Barroso:
Felizmente foram diversos os momentos em que me senti orgulhoso de ser treinador de um determinado grupo. Seria injusto para todos eles mencionar uns e não mencionar os outros. Todos eles foram muito especiais e tivemos grandes momentos, tanto nas vitórias como nas derrotas.
Na época em que a Ilha da Madeira sofreu aquela terrível inundação, você e a sua equipa GOBLACK estavam lá, me lembro, pois foi um grande susto, Conte nos como foi?
Joaquim Barroso:
Foi um momento de alguma aflição, mais para os familiares do que propriamente para nós. Estávamos na primeira divisão nacional, e tínhamos jornada dupla na Madeira. Chegamos na sexta-feira e para não ficarmos confinados á zona da residencial, resolvemos alugar uma carrinha e um carro, para damos uma volta pela ilha. Em boa hora o fizemos. Nessa madrugada choveu imenso e continuava a chover pela manhã. Quando saímos da zona da residencial já a água na estrada cobria a parte debaixo do pneu, mas não ligamos muito, pois achamos natural devido à quantidade de água que caía. Saímos da baixa do Funchal e fomos dar um passeio e almoçar num centro comercial que ficava na zona alta e um pouco afastada do Funchal. Foi a nossa sorte. Estávamos a almoçar e começamos a ver em directo as imagens que as televisões transmitiam da zona centro do Funchal, junto da saída das ribeiras. Era impressionante a força destruidora da natureza, que no espaço de uma hora tinha destruído habitações, estações de abastecimento de combustível, arrastado pessoas e viaturas, inundado prédios, numa só palavra um desastre de dimensões épicas. Pelas imagens pudemos verificar que a zona da nossa residencial tinha sido fortemente afectada e que estava inundada. Foi tempo de tranquilizar os familiares e de mantermos a calma. Horas mais tarde quando a intempérie diminui de força, conseguimos com a ajuda de populares contornar as ribeiras em pontos que não estavam vedados á circulação automóvel e ir recuperar a nossa bagagem e pertences à residencial. Conseguimos após alguns contactos da associação de andebol da madeira, instalarmo-nos num bom hotel que não foi afectado e regressamos no domingo ao continente sem termos procedido aos jogos. O pior foi o termos de regressar, dias mais tarde à ilha da Madeira para fazermos os jogos agendados e sob a ameaça de uma nova tempestade gigantesca, que nos últimos instantes mudou de direcção e poupou a já flagelada Ilha da Madeira.
Mantem contacto com as suas atletas? Qual é a vossa relação?
Joaquim Barroso:
Sempre que possível e embora eu actualmente esteja longe de Portugal, sempre mantemos o contacto pelas redes sociais. Estou sempre disponível para elas e é com muita alegria que vou tendo novidades sobre a sua vida.
Ainda se lembra do vosso grito de guerra? Deixe ele aqui, para sabermos qual era?
Joaquim Barroso:
Grupo, Defesa, Vitória, GOBLACKS
Mulheres Delicadas
O nome do meu blog é Mulheres Delicadas. Mas ainda assim tenho muito prazer em convidar homens especiais para entrevistar.
Você é especial Quim, porque sempre viveu rodeado de mulheres. Você melhor do que muitos homens, sabe o que é lidar com mulheres, conhece-as bem, porque não lhe dava só com uma (a esposa), mas com um pavilhão cheio delas.
Como era essa convivência? Mais de paz, do que de guerra, ou ao contrário?
Joaquim Barroso:
Quem está comigo sabe bem que estou sempre em movimento, a minha mente está sempre turbilhando, exijo, procuro respeitar e pedir respeito. Como é natural fui aprendendo ao longo dos tempos a relacionar-me desportivamente com um grupo de mulheres. Ao início tivemos todos alguma dificuldade para encontrar o ponto de equilíbrio. O primeiro grupo, “As GOBLACKS”, foi o que mais sofreu com a minha adaptação, ainda por cima tinha deixado de fumar e estava muito irritável. Foi difícil, isso foi, mas também foi muito gratificante. Foi com este grupo que aprendi, que como treinador de um grupo de mulheres, tinha de ter um misto de atitudes, firme como um caule e suave como uma flor. Foi assim que descobri o quanto guerreiras vocês podem ser, o quanto amam o grupo e a forma apaixonada como o defendem. Desde que os objectivos sejam convenientemente explicados e vocês percebam o porque das coisas, temos luta até ao fim. Para além disso admiro sobretudo a argúcia, a elevada inteligência e a facilidade de aprendizagem, mas acima de tudo o que mais me impressionou foi o “Querer…”. Foi na verdade com isto tudo que tive de crescer e rapidamente. Foram tempos maravilhosos e sinto-me muito orgulhoso de termos crescido em conjunto.
Sabemos que tem uma linda relação com os seus filhos. Conte nos um pouco, o que significa ser pai para si.
Joaquim Barroso:
Nos tempos que correm ser pai é um acto de coragem. Nos primeiros tempos foi difícil conjugar a minha profissão com a presença e o estar com os meus filhos. Sorte que sempre tive uma super mulher por detrás, que soube colmatar essas ausências. Mas essencialmente ser pai é uma coisa maravilhosa e uma preocupação constante. É uma constante aprendizagem. Crescemos essencialmente com a relação com os nossos filhos, com os erros que muitas vezes cometemos e que infelizmente não sou poucos.
Eu percebia que você era muito rigoroso, mas um grande pai para as suas atletas. Como é saber que as meninas o consideravam como um pai?
Joaquim Barroso:
È uma designação muito engraçada e a qual respeito muito. Penso que reflete bem a importância do grupo no crescimento delas. Orgulho-me bastante do que elas hoje são, no que se transformaram, bem ao contrário do que muitas cabeças vaticinavam sobre o seu futuro.
Que peso tem o fato de ser pai de dois filhos famosos? Considera isso uma grande responsabilidade, ou acha normal?
Joaquim Barroso:
Pessoalmente não ligo muito a isso e evito aparecer ligado a eles. Contudo procuro constantemente que os meus filhos tenham os nossos valores de família sempre bem presentes e neste caso a humildade seja um dos seus grandes apanágios.
Mulheres Delicadas:
O Seu filho Antonio decidiu apostar na música. O que acha dessa decisão?
Joaquim Barroso:
Quando a equipe dele de basquete acabou, procuramos que ele tivesse alguma actividade extra curricular. Perguntei-lhe se não queria ir para a música, pensando eu que em caso afirmativo pudesse dar seguimento aos instrumentos que existem em casa (violas). Pensou bem e disse: ”Ok vou para a musica mas tem de ser saxofone”. Foi um problema para lhe arranjar um professor de saxofone, mas hoje está encantado com as aulas e o instrumento.
Sei que essa pergunta é inevitável, muitos devem olhar para si e querer saber do Pedro? Além do Antonio e do Tomás, o Quim é pai do Pedro Barroso. Que peso isso tem na sua vida?
Joaquim Barroso:
Nenhum, porque sempre separei esse campo e nunca dei azo a que as pessoas pudessem introduzir-se na esfera gravitacional dos mesmos.
Mulheres Delicadas:
Qual é a sensação de saber que tem dois filhos que se tornaram estrelas no meio de tantos outros?
Joaquim Barroso:
Seria mentir dizer que não estou orgulhoso daquilo que eles já atingiram. Mas sinceramente a minha preocupação com eles é exactamente o de nos mantermos suficientemente humildes para estarmos sempre em processo de aprendizagem, respeitando os outros o seu espaço e acima de tudo respeitando-nos a nós próprios como seres humanos.
Vamos brincar, responda em apenas uma frase:
MD: Sonho
JB: Felicidade
MD: Amor
JB: Paixão, Carinho
MD: Respeito
JB: Humildade
MD: Mundo
JB: Pobreza
MD: Desporto
JB: Realização, Luta, Orgulho, Andebol
MD: Cinema
JB: Voando Sobre um Ninho de Cucos
MD: Vida
JB: ProcuraMD: Deus
JB: Respeito todas as interpretações
Mulheres Delicadas:
Deixe uma mensagem de motivação às meninas que me seguem no blog, fanpage e canal.
Joaquim Barroso:
Sigam sempre os vossos sonhos e acima de todo a vossa intuição. É algo que aprendi muito a respeitar. Lutem sempre e nunca desistam desde que achem que têm razão. Feminino não é sinónimo de fragilidade, antes pelo contrário, é enorme a vossa força. Beijinhos a todas. Sempre que o tempo o permitir estarei presente.
Foi escrito sem recurso ao novo acordo ortográfico. Recuso-me a usá-lo.
Depoimento de um atleta
Sandra Coelho:
Minha segunda família Emoticon heart meu segundo Pai Emoticon heart que grande homem que este senhor é:) Meu eterno coach do andebol e da minha vida, muito devo a si a pessoa que sou hoje, obrigado Emoticon heart —
se sentindo abençoada

GoBlacks
Taciana Correia: Eu adoro este homem alinha em todas as brincadeiras, th mtas saudades destes tempos...
Espero de todo o meu coração que tenham gostado
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